Dia Mundial do Sono!

Neste dia, é importante alertar a população para os problemas de mau dormir, que por vezes são negligenciados e/ou desconhecidos.

A privação de sono, uma das consequências de não dormir bem, foi considerada uma pandemia pela Organização Mundial do Sono (OMS).
Um estudo recente da sociedade portuguesa de Pneumologia, refere que 52% da população dorme pouco e mal, 75% dorme menos de 7 horas e 19% dorme menos de 6 horas por noite.
Estes dados são muito alarmantes e é imperativo a consciencialização para as mais de 100 patologias associadas.

 

Sinais de Alerta: 

São sinais de alerta de noites mal dormidas: 

  • Cansaço, falta de concentração e dificuldades de memorização durante o dia;
  • Acordar e ter a sensação de sono não reparador;
  • Dores de cabeça de manha que se prolongam durante o dia;
  • Hipertensão arterial;
  • Colesterol aumentado;
  • Dificuldades em iniciar o sono, ou acordar várias vezes durante a noite e ter dificuldade em voltar a adormecer;
  • Comportamentos violentos e anormais durante o sono (gritar, dar murros e pontapés);
  • Mexer, de forma rítmica as pernas e braços durante o descanso, por vezes com incómodo e sensação de pernas quentes antes de adormecer;
  • Boca seca durante a noite e pela manha;
  • Sensação de sufoco durante a noite; o companheiro(a) reportar que não tem uma noite tranquila.

Estes são alguns dos sinais que devemos estar atentos

 Como consequências de uma noite não descansada, temos a hipertensão arterial aumentada; colesterol aumentado; dificuldades sexuais; risco aumentado de Acidente Vascular Cerebral (AVC); risco aumentado de doenças degenerativas como Alzheimer; dores de cabeça fortes; sonolência diurna que pode levar a acidentes de viação ou laborais; risco aumentado de cancro; obesidade, entre outros.

sono

A apneia e a roncopatia ocupam um lugar de destaque, juntamente com as insónias.
A apneia do sono caracteriza-se por pausas respiratórias durante o sono por mais de 10 segundos e mais de 5 vezes por hora, que por norma está associada ao ressonar.
Estas patologias levam a alterações graves do sono, não permitindo que a pessoa atinja fases mais profundas do sono, as que permitem o descanso físico e mental.
As insónias são definidas como uma dificuldade em iniciar o descanso (insónia inicial), dificuldade em manter o sono (insónia intermédia) e acordar muito cedo (insónia terminal). Por norma, ocorrem há mais de 4 semanas e no mínimo 3 vezes por noite.

Se acha que dorme mal, procure um especialista certificado.
Este poderá ajudá-lo (a) da melhor forma para que tenha uma melhor qualidade de vida.

Dr. Tiago Corujo – Neurofisiologista Especialista em Medicina do Sono na Neuromente – Centro Clínico e de Diagnóstico.
Artigo Diário de Aveiro

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